📖 Lucas 18.9-14: 9.... Jesus contou esta parábola: 10“Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. 11O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. 12Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. 13“Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. 14“Eu digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
Deus vê o coração, não somente as aparências. Nesta parábola, isso fica bem claro. Dois homens oravam, mas apenas um deles precisava de Deus; dois homens oravam, mas apenas um deles fez um pedido; dois homens oravam, um exaltando-se e outro humilhando-se; O fariseu estava se justificando contando suas virtudes, mas o publicano ao reconhecer suas mazelas, fora justificado.
O fariseu, certo de sua justiça pessoal, exaltou-se a si mesmo, foi humilhado por Deus, não foi ouvido, não foi justificado – com isso, revelou-se um coração perdido e separado de Deus. Já o publicano humilhou-se perante Deus e foi exaltado por ELE, que o justificou. Este homem, declarou-se pecador e necessitado do Senhor e por isso, por causa de sua sinceridade, obteve graça, perdão e justificação. Pois Jesus mesmo disse: “Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
Com esta parábola, Jesus ensinou muito mais do que postura de oração. Ele ensinou qual é a postura de vida necessária para receber a graça salvadora. Aqueles que se exaltam, julgando-se tão bons que não necessitam de perdão, não se humilham para pedi-lo. Estes estão perdidos. Os humildes de espírito reconhecem sua condição de pecadores e pedem perdão. Estes são os salvos. Entre um e o outro, todos possuem a mesma possibilidade, basta crer em Jesus. E àquele que creu, compete viver uma vida de maneira coerente a sua fé.
No amor de Cristo, Pr Paulo Berberth
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